A última memória que tive, foi ao olhar para relógio de parede que marcava exatamente 03:07 da madrugada, depois disso um demônio do sétimo inferno saiu do meu guarda-roupa e pulou em cima de mim, e uma das primeiras torturas fez foi cortar minha língua, deixando-me impossibilitada de gritar por socorro. Aquele ser que havia saído das profundezas do inferno desceu suas imundas garras para meu peitoral arranhando-me diversas vezes até deixar na carne viva.
Achando pouco o que havia feito, o ser abominável, continua a descer com suas garras e o próximo local escolhido foi minha barriga, rasgando-a e deixando as entranhas expostas. Minhas lágrimas misturavam-se com o dor e sangue que existia na minha face. No momento queria morrer do que sentir toda aquela dor inexplicável, mas aquela coisa doentia sabia o que estava fazendo, aparentemente era experiente, afinal enquanto eu estivesse viva, eu era objeto de excitação para mais torturas.
Via a sua expressão diabólica, ela intercalava-se com o ar satisfatório ao ver todo sangue derramado pelo chão e esborrifado pelas paredes, além ao ver o pânico nos meus olhos. Mas foi quando o demônio, por assim dizer, voltou ao meu peitoral e arrancou meu coração, eu finalmente acordei daquele horrível pesadelo.
Me sentei encostando minhas costas na cabeceira da cama, respirei fundo e agradeci por ter sido somente mais um péssimo pesadelo. Olhei para o relógio de parede e era 03:06, e num suspiro ríspido, ouvi a porta do meu guarda-roupa ranger.
Caramba, outro conto? Porra! Bota os créditos quando for copiar.
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