A lenda da Little Witch é estranha e assustadora e se desenrola ao redor de um fato bizarro que aconteceu em Kentucky (EUA).
Alguns anos atrás em 1916 uma mulher chamada Mary Louise Ford e sua filha Mary Ellen Ford viviam perto do cemitério de Knob,as duas eram reclusas e logo foram comparadas a bruxas,mas os aldeões como eram muito supersticiosos não esperaram pelo julgamento,então eles mesmos arrastaram mãe e filha de dentro de suas casas e as queimaram na fogueira.
O corpo da mãe eles enterraram em um lugar e o da filha em outro,mas estavam receosos de que elas voltassem do inferno para clamarem por vingança por seus corpos serem separados, o corpo da filha foi enterrado no terreno onde se encontrava a casa que também foi queimada,então para se protegerem do mal,os aldeões colocaram o corpo da filha dentro de um caixão de aço reforçado o encheram com concreto,colocando assim o caixão dentro da cova esta ainda foi enchida com cascalho e jogado depois muita terra para cobrir e em volta do túmulo da criança ainda colocaram barras de ferro abençoadas por um padre e essas mesmas barras formavam crucifixos entre si,tudo isso os aldeões acreditavam que manteriam o espirito da menina preso e limitada aquela área de seu túmulo.
Segundo diz a lenda a qualquer hora do dia ou da noite dá para se ouvir os passos da menina, que sempre tenta escapar de seu túmulo para tentar procurar o corpo da mãe,algumas pessoas dizem terem visto pegadas no cascalho em seu túmulo e há também as pessoas que nuca mais foram vistas,pois dizem que se você chegar muito perto a menina irá te agarrar e arrastá-lo para dentro do concreto do caixão e os poucos que viram seu fantasma .
As poucas pessoas que disseram ter visto o fantasma da menina,dizem ser uma aparição terrível,é uma menina com vestes brancas e queimada em algumas partes e seus cabelos louros nas pontas brilham como fogo,seu rosto é muito pálido e no lugar dos olhos há dois buracos negros.
As pessoas que moram próximas ao local aconselham as pessoas a não chegarem perto de onde a tragédia aconteceu por ser amaldiçoado.
Historias Macabras
quinta-feira, 14 de maio de 2015
domingo, 12 de abril de 2015
Casa dos Rostos
Casa dos Rostos
Ao entrar em sua modesta cozinha em uma abafada tarde de agosto de 1971, Maria Gomez Pereira, uma dona de casa espanhola, espantou-se com o que lhe pareceu um rosto pintado no chão de cimento.
Estaria ela sonhando, ou com alucinações? Não, a estranha imagem que manchava o chão parecia de fato o esboço de uma pintura, um retrato.
Com o correr dos dias a imagem foi ganhando detalhes e a noticia do rosto misterioso espalhou-se com rapidez pela pequena aldeia de Belmez, perto de Cordoba, no sul da Espanha. Alarmados pela imagem inexplicável e incomodados com o crescente número de curiosos, os Pereira decidiram destruir o rosto; seis dias depois que este apareceu, o filho de Maria, Miguel, quebrou o chão a marretadas. Fizeram novo cimento e a vida dos Pereira voltou ao normal.
Mas não por muito tempo. Em uma semana, um novo rosto começou a se formar, no mesmo lugar do primeiro. Esse rosto, aparentemente de um homem de meia idade, era ainda mais detalhado. Primeiro apareceram os olhos, depois o nariz, os lábios e o queixo.
Já não havia como manter os curiosos a distância. Centenas de pessoas faziam fila fora da casa todos os dias, clamando para ver a "Casa dos Rostos". Chamaram a policia para controlar as multidões. Quando a noticia se espalhou, resolveu-se preservar a imagem. Os Pereira recortaram cuidadosamente o retrato e puseram em uma moldura, protegida com vidro, pendurando-o então ao lado da lareira.
Antes de consertar o chão os pesquisadores cavaram o local e acharam inúmeros ossos humanos, a quase três metros de profundidade. Acreditou-se que os rastos retratados no chão seriam dos mortos ali enterrados. Mas muitas pessoas não aceitaram essa explicação, pois a maior das casas da rua fora construída sobre um antigo cemitério, mas só a casa dos Pereira estava sendo afetada pelos rostos misteriosos.
Duas semanas depois que o chão da cozinha foi cimentado pela segunda vez, outra imagem apareceu. Um quarto rosto - de mulher - veio duas semanas depois.
Em volta deste ultimo apareceram vários rostos menores; os observadores contaram de nove a dezoito imagens.
Ao longo dos anos os rostos mudaram de formato, alguns foram se apagando. E então, no inicio dos anos oitenta, começaram a aparecer outros.
O que - ou quem - criou os rostos fantasmagóricos no chão daquela humilde casa? Pelo menos um dos pesquisadores sugeriu que as imagens seriam obra de algum membro da família Pereira. Mas alguns quimicos que examinaram o cimento declararam-se perplexos com o fenômeno. Cientistas, professores universitários, parapsicólogos, a policia, sacerdotes e outros analisaram minuciosamente a imagem no chão da cozinha de Maria Gomes Pereira, mas nada concluiram que explicasse a origem dos retratos.
Os ruídos da morte
Os ruídos da morte
Os habitantes das ilhas Samoa acreditam que, quando a morte se aproxima, pancadas secas paranormais são ouvidas na casa da vítima.
Esse estranho fenômeno já foi chamado de ruídos da morte, e sua existência representa mais do que mero folclore.
Genevieve B. Miller, por exemplo, sempre ouviu esses estranhos ruídos, principalmente na infância. As pancadas ocorreram durante o verão de 1924 em Woronoco, Massachusetts, quando sua irmã, Stephanie, ficou acamada com uma doença misteriosa.
Enquanto a menina permanecia na cama, ruídos estranhos, semelhantes a batidas feitas com os dedos, ecoavam pela casa. Eles soavam de três em três, sendo que o primeiro era mais longo do que os outro dois.
Certa vez, o pai de sra. Miller ficou tão irritado com os ruídos que arrancou todas as cortinas das janelas da casa, culpando-as por aquele barulho infernal. Contudo, essa demonstração de nervosismo de pouco adiantou para terminar com aquele sofrimento.
No dia 4 de outubro, já se sabia que Stephanie estava morrendo. Quando o médico chegou, ele também ouviu as pancadas estranhas.
- O que é isso? - perguntou, voltando-se para tentar descobrir a fonte do barulho.
Quando se virou novamente para a pequena paciente, ela pronunciou suas últimas palavras e morreu. As pancadas diminuíram a atividade após a morte de Stephanie, porém nunca chegaram a parar de todo. Elas voltaram, ocasionalmente, quando a família se mudou para uma casa nova.
Então, em 1928, o irmão de Stephanie morreu afogado quando a superfíc ie congelada de um rio, sobre a qual caminhava, quebrou-se. A partir dessa época, os ruídos da morte nunca mais foram ouvidos.
Os habitantes das ilhas Samoa acreditam que, quando a morte se aproxima, pancadas secas paranormais são ouvidas na casa da vítima.
Esse estranho fenômeno já foi chamado de ruídos da morte, e sua existência representa mais do que mero folclore.
Genevieve B. Miller, por exemplo, sempre ouviu esses estranhos ruídos, principalmente na infância. As pancadas ocorreram durante o verão de 1924 em Woronoco, Massachusetts, quando sua irmã, Stephanie, ficou acamada com uma doença misteriosa.
Enquanto a menina permanecia na cama, ruídos estranhos, semelhantes a batidas feitas com os dedos, ecoavam pela casa. Eles soavam de três em três, sendo que o primeiro era mais longo do que os outro dois.
Certa vez, o pai de sra. Miller ficou tão irritado com os ruídos que arrancou todas as cortinas das janelas da casa, culpando-as por aquele barulho infernal. Contudo, essa demonstração de nervosismo de pouco adiantou para terminar com aquele sofrimento.
No dia 4 de outubro, já se sabia que Stephanie estava morrendo. Quando o médico chegou, ele também ouviu as pancadas estranhas.
- O que é isso? - perguntou, voltando-se para tentar descobrir a fonte do barulho.
Quando se virou novamente para a pequena paciente, ela pronunciou suas últimas palavras e morreu. As pancadas diminuíram a atividade após a morte de Stephanie, porém nunca chegaram a parar de todo. Elas voltaram, ocasionalmente, quando a família se mudou para uma casa nova.
Então, em 1928, o irmão de Stephanie morreu afogado quando a superfíc ie congelada de um rio, sobre a qual caminhava, quebrou-se. A partir dessa época, os ruídos da morte nunca mais foram ouvidos.
sábado, 11 de abril de 2015
Kushisake Onna
Kushisake Onna
Se estiver no Japão, tome muito cuidado ao andar por uma rua tarde da noite. Você pode receber a visitinha de Kushisake Onna, cujo nome significa “a mulher com a boca dividida”. E uma sugestão: não tente fugir dela, porque ela pode não gostar muito e se teletransportar para a sua frente. De qualquer forma, a coisa não vai ficar muito legal para você.
Se estiver no Japão, tome muito cuidado ao andar por uma rua tarde da noite. Você pode receber a visitinha de Kushisake Onna, cujo nome significa “a mulher com a boca dividida”. E uma sugestão: não tente fugir dela, porque ela pode não gostar muito e se teletransportar para a sua frente. De qualquer forma, a coisa não vai ficar muito legal para você.
Ela aparece usando uma máscara cirúrgica e um casaco e então lhe perguntará: “Eu sou bonita?”. Se você disser não, ela vai cortar sua cabeça com um grande par de tesouras que traz consigo. Se você responder que sim, então ela tira a máscara, revelando sua boca cortada de orelha a orelha.
E então vem a segunda parte. Ela volta a perguntar: “E agora?”. Se a sua resposta mudar e você disser não, ela cortará você pela metade. E, se responder sim, então você ficará igual a ela, pois Kushisake também cortará a sua boca.
A Virgem do Poço
A Virgem do Poço
Havia no Japão Feudal do século XVII uma
bela jovem de nome Okiko. Essa jovem era serva de um Grande Senhor de Terras e
Exércitos, seu nome era Oyama Tessan. Okiko que era de uma família humilde,
sofria assédios diários de seu Mestre, mas sempre conseguia se manter longe de
seus braços.
Havia no Japão Feudal do século XVII uma
bela jovem de nome Okiko. Essa jovem era serva de um Grande Senhor de Terras e
Exércitos, seu nome era Oyama Tessan. Okiko que era de uma família humilde,
sofria assédios diários de seu Mestre, mas sempre conseguia se manter longe de
seus braços.
Cansado
de tantas recusas, Tessan arquitetou um plano sórdido para que Okiko se
entregasse à ele. Certo dia, Tessan entregou aos cuidados de Okiko uma sacola
com 9 moedas de ouro holandesas -mas dizendo que havia 10 moedas- para que as
guardasse por um tempo. Passado alguns dias, Tessan pediu que a jovem devolvesse
as "10" moedas.
de tantas recusas, Tessan arquitetou um plano sórdido para que Okiko se
entregasse à ele. Certo dia, Tessan entregou aos cuidados de Okiko uma sacola
com 9 moedas de ouro holandesas -mas dizendo que havia 10 moedas- para que as
guardasse por um tempo. Passado alguns dias, Tessan pediu que a jovem devolvesse
as "10" moedas.
A donzela, ao constatar que só
havia 9 moedas, ficou desesperada e contou as moedas várias vezes para ver se
não havia algum engano. Tessan se mostrou furioso com o "sumiço" de uma de suas
moedas, mas disse que se ela o aceitasse como marido, o erro seria esquecido.
Okiko pensou a respeito e decidiu que seria melhor morrer do que casar com seu
Mestre. Tessan furioso com tal repúdio, agarrou a jovem e a jogou no poço de seu
propriedade. Okiko morreu na hora.
havia 9 moedas, ficou desesperada e contou as moedas várias vezes para ver se
não havia algum engano. Tessan se mostrou furioso com o "sumiço" de uma de suas
moedas, mas disse que se ela o aceitasse como marido, o erro seria esquecido.
Okiko pensou a respeito e decidiu que seria melhor morrer do que casar com seu
Mestre. Tessan furioso com tal repúdio, agarrou a jovem e a jogou no poço de seu
propriedade. Okiko morreu na hora.
Depois do ocorrido, todas as noites, o
espectro de Okiko aparecia no poço com ar de tristeza, pegava a sacola de moedas
e as contava... quando chegava até a nona moeda, o espectro suspirava e
desaparecia. Tessan assistia aquela melancólica cena todas as noites, e
torturado pelo remorso, pediu ajuda à um amigo para dar um fim àquela
maldição.
espectro de Okiko aparecia no poço com ar de tristeza, pegava a sacola de moedas
e as contava... quando chegava até a nona moeda, o espectro suspirava e
desaparecia. Tessan assistia aquela melancólica cena todas as noites, e
torturado pelo remorso, pediu ajuda à um amigo para dar um fim àquela
maldição.
Na noite seguinte, escondido entre os arbustos perto do poço, o
amigo de Tessan esperou a jovem aparecer para dar fim ao sofrimento de sua alma.
Quando o fantasma contou as moedas até o 9, o rapaz escondido gritou: ...10!!! O
fantasma deu um suspiro de alívio e nunca mais apareceu.
amigo de Tessan esperou a jovem aparecer para dar fim ao sofrimento de sua alma.
Quando o fantasma contou as moedas até o 9, o rapaz escondido gritou: ...10!!! O
fantasma deu um suspiro de alívio e nunca mais apareceu.
O Coração do Cemitério
O Coração do Cemitério
Já estava estudando magia nessa época, e todos sabiam que eu era bruxa. Devo citar que sou o tipo de bruxa que não ferra com a vida das pessoas. Uso magia, tarô, banhos de ervas e todo o meu conhecimento para fazer o bem. Enfim... em uma família de católicos, eu me sentia um pouco excluída. Mas uma prima do meu pai sempre me pareceu bruxa, e era com ela que eu conversava sobre essas coisas. Meu pai já era falecido em 2008, e por coincidência foi no velório dele que eu comecei a conversar mais com essa prima, que me apoiou muito.
Voltando ao relato. Em 2008, meu avô faleceu inesperadamente com um derrame. Eu o amava muito, e foi uma situação muito triste. Fui no velório dele e lá encontrei essa prima com quem sempre conversei. Nos consolamos, e quando fecharam o caixão e estavam levando até o túmulo para o enterro, no meio do caminho, na estradinha do cemitério onde o carrinho levava o caixão (o túmulo era longe) e as pessoas andavam em uma espécie de procissão atrás, no meio do caminho eu encontrei um pingente bonito no chão. Era um pingente de coração preto. Abaixei para olhar e cheguei a pegar na mão. Na hora me veio a intuição: "Deixe isso aí!". E eu coloquei no chão de novo e ia continuar andando... mas antes, mostrei para essa minha prima, que estava andando do meu lado.
- Olha, Sandra, um pingente de coração.
Ela viu e abriu um enorme sorriso.
-Que lindo! Olha só, e você encontrou ele bem no caminho para o túmulo do vô. Deve ser seu avô enviando um presente pra você. Pega ele!
Eu ainda era uma bruxa novata e acabei ignorando a intuição (péssimo erro), sendo cética pensando "Qual é o problema em pegar, mal não vai fazer", e seguindo apenas o lado emocional. Eu tinha perdido meu pai e agora meu avô. A ideia de que aquele pingente no caminho do túmulo dele (que só eu tinha notado) era um presente dele, como se fosse uma despedida, encheu meus olhos de lágrimas. Será que a minha prima estava certa? E se fosse mesmo um presente do meu avô, e eu simplesmente deixasse lá no chão?
Então peguei o coração negro. O enterro do meu avô foi bonito, o pôr-do-sol estava lindo e voltei pra casa. Guardei o coração em alguma gaveta do meu quarto, e pretendia deixar encostado por um tempo, até estar menos triste e talvez colocar em uma corrente.
Daí, coisas estranhas começaram a acontecer... Primeiro: meu quarto encheu de moscas. Sempre tive meus altares de fadas e bruxinhas, incensos, tudo muito cheiroso e arrumado. Não conseguia entender por que aquela quantidade de moscas no quarto. Não tinha nada cheirando mal! Levei várias broncas da minha mãe, que falava que eu, distraída do jeito que sou, devia ter esquecido alguma comida dentro da bolsa e agora o negócio devia estar apodrecendo e atraindo bicho. Procurei, revirei tudo, e nada. As moscas até iam para outros cômodos da casa, mas parecia que o local de confraternização delas era o meu quarto.
E começaram a aparecer outros bichos. Mariposas, mosquitos e até sapos!! Eu moro em São Paulo, não tem nenhum brejo para aparecer sapo na garagem! Como bruxa, eu sabia que alguns bichos são representações de energias negativas. Mas nem pensei no bendito pingente do cemitério.
Até que aconteceu uma das coisas mais apavorantes da minha vida. Em uma noite, eu estava dormindo e de repente acordei de madrugada. Tenho certeza que estava acordada, porque não vi a aparição logo que acordei. Fiquei uns bons minutos acordada, até que aquela coisa surgiu. No teto do quarto, bem em cima da cama, tinha um rosto. Era um rosto de homem, de cabelo raspado e cavanhaque. O rosto até seria bonito se ele não tivesse aquele sorriso horroroso e não estivesse dando gargalhadinhas de zombaria. Detalhe: era um rosto enorme, feito de fumaça. A coisa mais bizarra que já vi.
Fiz o que toda pessoa razoável faz numa situação dessas: berrei. Gritei alto, apavorada, e a cara horrorosa foi se dissipando e sumiu. Saí correndo do quarto e me enfiei no quarto da minha mãe (nessas horas, a gente esquece que tem 20 anos e vira uma criança de 3), e ela já estava levantando porque tinha me escutado berrar. Falei que tinha tido um pesadelo e dormi com ela.
No dia seguinte, a primeira coisa que fiz foi ligar para o meu mestre de magia.
-Pelo amor de deus, eu vi um fantasma!!
Contei pra ele tudo que tinha acontecido, do rosto no teto, (ele já sabia das moscas e dos bichos). Ele ficou mudo no telefone por um tempo, depois perguntou:
-Você fez alguma coisa ultimamente que você não costumava fazer? Alguma coisa fora do comum?
-Nao, não fiz nada.
-Recebeu alguma visita diferente na sua casa?
-Não.
-Pegou alguma coisa de algum lugar?
Aí lembrei na hora. O pingente de coração!! Contei para ele e levei a maior bronca da história. Como uma bruxa não escuta a intuição dela e pega uma coisa do cemitério que ela não sabe de onde veio??? Me senti muito idiota. Burra, burra, mil vezes burra!
Entrei em desespero. Só queria saber como eu fazia para tirar aquele fantasma do meu quarto. Ele me disse que eu deveria pegar uma caixa de madeira, encher de sal grosso e guardar o pingente lá dentro, no sal. Isso não iria tirar o fantasma, mas iria isolar e impedir que me assombrasse até eu poder ir no cemitério e devolver o coração. Com todos os detalhes mágicos (desde velas para guardiões, mentores, e etc), eu pediria licença com respeito e devolveria aquilo para quem quer que fosse o dono.
No mesmo dia em que coloquei o pingente na caixa com sal, as moscas do meu quarto sumiram. Sem nem suportar a ideia de passar outra noite com aquilo, fui no cemitério no dia seguinte e devolvi como meu mestre me explicou.
Tudo voltou ao normal, e meu quarto voltou a ter a energia gostosa de sempre. À noite, antes de dormir, pedi proteção aos meus mentores e que me explicassem o que foi aquilo (se é que eu podia ter alguma explicação).
E então tive um sonho muito estranho. Tinha um moço meio loiro, bem bonito, de no máximo 30 anos. Tinha o cabelo raspado e cavanhaque, exatamente como aquela cara horrorosa do teto (mas menos assustador, era um homem normal). Só que ele morava em um lugar feio, andava com umas pessoas estranhas... Daí, de repente, eu apareci no sonho. E do meu lado tinha alguém (não lembro de nada dessa pessoa, só lembro que era alta, e da voz... e não saberia dizer se era voz de homem ou mulher). Essa pessoa do meu lado me falou o seguinte:
- Esse moço era viciado em drogas. Ele se afundou muito no vício, até que começou a roubar coisas para poder comprar droga. Roubou da própria casa, depois fez assaltos. Mas ainda não conseguia pagar. Morreu com um tiro num acerto de contas com o traficante.
Eu não conseguia olhar quem falava. Só via o homem, que agora estava andando pelo cemitério, o mesmo do meu avô, como se estivesse vivo. No sonho, o moço não me via. A pessoa do lado continuou falando.
-Quando ele morreu, ele não se deu muito conta disso. Continuou achando que precisava roubar para pagar a droga. Uma mulher veio ao cemitério e estava usando um colar com o coração negro. O colar arrebentou e ela perdeu o pingente no cemitério. Ela achou que foi isso. Mas a verdade é que o fantasma do moço fez o colar arrebentar. A dona do pingente nem se deu conta. O coração estava lá no chão, e o moço achava que era dele para pagar a dívida. Daí você pegou.
A última imagem que vi foi do moço na frente do próprio túmulo. E a voz que falou:
-Bom, está devolvido.
E acordei, arrepiada dos pés à cabeça. Não sei até que ponto o sonho foi imaginação minha (imaginação fértil demais, não??), mas como aprendi que não posso desconfiar da minha intuição (aprendi do pior jeito possível), eu acredito que o sonho foi a explicação que eu havia pedido.
Agora sou mais esperta. Não pego coisas do cemitério, nem se for nota de 100.
O bebê Diabo
O bebê Diabo
Essa lenda foi popularizada pelo famoso (e extinto) jornal NP (Notícias Populares) que circulou por 20 anos no Brasil e criou diversas das lendas urbanas que conhecemos, dentre elas está a do Bebê Diabo. Segundo o jornal ele era um bebê que nasceu com chifres, cascos e rabo e, de acordo com a mãe da criança, o próprio capeta era o pai. Provavelmente ele não passava de um criança que nasceu com algum defeito genético, mas como “bebês satânicos” vendem mais que “crianças deformadas”, ele acabou ganhando esse estigma.
Essa lenda foi popularizada pelo famoso (e extinto) jornal NP (Notícias Populares) que circulou por 20 anos no Brasil e criou diversas das lendas urbanas que conhecemos, dentre elas está a do Bebê Diabo. Segundo o jornal ele era um bebê que nasceu com chifres, cascos e rabo e, de acordo com a mãe da criança, o próprio capeta era o pai. Provavelmente ele não passava de um criança que nasceu com algum defeito genético, mas como “bebês satânicos” vendem mais que “crianças deformadas”, ele acabou ganhando esse estigma.
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